Exposição ATLANTICOFLORESTA inaugura durante o G20, e no mês da Consciência Negra, buscando atualizar pautas historicamente silenciadas, exibindo obras de artistas afrobrasileiros e indígenas de várias partes do país, reforçando a importância do debate sobre a resistência dos povos cujas histórias foram apagadas.

A exposição, um desdobramento de “Atlântico Vermelho” – exposição minha apresentada na sede da ONU em Genebra, na Suíça – ganha uma nova dimensão aqui no mais carioca dos museus, com 160 obras entre pinturas, fotografias, desenhos, esculturas, manufaturas têxteis e vídeos. As peças nos fazem refletir sobre esse mar e essa floresta, cenários de tanta beleza, mas ao mesmo tempo, tão sangrentos e marcados por histórias de atrocidades.

AtlânticoFloresta faz parte de um projeto mais amplo, no qual possui o escopo de lutar pela efetivação dos direitos humanos por meio da arte, inclusive defende a importância da aprovação do Projeto de Lei de regulamentação de profissão de artistas visuais e fomento às políticas públicas culturais (PL 1928/2024).

Mais de 90% das obras da exposição fazem parte do acervo MAR! Entre os artistas, estão nomes como @rosanapaulino.oficial, @jaimelauriano, @jaider_esbell, Denilson Baniwa, @ayrsonheraclito, @nadiataquary, @xadalutupajekupe, Menegildo Isaka Huin

Kuin, @maredematos, Grupo Karaja, @gustavo.caboco e @venturaprofana