Novembro de 2018
Está exposição partiu da percepção de que o curso arquitetura e urbanismo, ao citar projetos arquitetônicos e referências, tinham como maioria arquitetos do sexo masculino e brancos, a consequência dessa hierarquização legitimou como superior a explicação epistemológica eurocêntrica (branca e patriarcal), inviabilizando outras experiências do conhecimento. “Onde estão as mulheres negras na arquitetura e urbanismo?” Nós mulheres negras, não somos representadas no campo acadêmico, nem no corpo discente, nem no corpo docente, muito menos no campo teórico e prático. A partir deste epistemicídio, foi planejando esta exposição, questionando a presença da mulher negra na arquitetura e urbanismo, e logo em seguida, mostrando que nós existimos sim, e que estamos na arquitetura há anos e estamos PRESENTE! Tomando como base a invisibilidade da mulher negra como categoria política e a fim de denunciar esse apagamento histórico, a exposição traz a fotografia de 16 arquitetas e urbanista negras nacional e internacional, propondo a experiência da descoberta com um expositor em X, onde cada visitante irá percorrer entorno do seu eixo gerando conhecimento.
“Eu não estou indo embora Vou ficar aqui E resistir ao fogo”.
Sojourner Truth
Equipe Curatorial A exposição se personifica em curadoria coletiva, com a matéria sobre representatividade importa das Arquitetas Invisíveis no archdaily (11 Abril, 2018 por Raquel Freire) e com a contribuição das estudantes de arquitetura da FAU – UFJF.
Curadoria: coletiva
Projeto Expográfico: Gisele de Paula